CERÂMICA DA MATA
A Cerâmica da Mata incentiva e acompanha estudos/ações sobre melhoria qualidade e desempenho do bloco estrutural cerâmico.
No ano de 2011 a Cerâmica da Mata foi à concretização de um investimento importante que permitiu ser uma empresa com automatização das operações preparação de massa, conformação, carga/descarga da secagem/queima, e paletização, sendo estas dotadas de tecnologias europeia e brasileira. A complementaridade destes equipamentos é conseguida com a secagem em estufa contínua, queima em forno túnel contínuo.
Como estratégia de desenvolvimento, tem como principal motivação e objetivo proporcionar uma infraestrutura de tecnológica flexível ao nível de produtos, com capacidade de produção para produtos de alvenaria de qualidade superior e inovadores, e ambientalmente sustentável. Desta forma, foi possível alargar a gama de produtos das alvenarias tradicionais como; bloco de vedação horizontal (BVH), bloco de vedação vertical (BVV), e o bloco estrutural (BE).
A Cerâmica da Mata incentiva e acompanha estudos/ações sobre melhoria qualidade e desempenho do bloco estrutural cerâmico. De forma estar sempre atualizada as exigências normativas e satisfação dos clientes.
Em uma mesma área a Cerâmica da Mata possui duas plantas produtivas; uma de preparação de massa e outra para o processo de fabricação dos seus produtos. Possuindo também áreas legalmente licenciadas para exploração de parte da sua matéria prima.
Sua infraestrutura produtiva de grande capacidade, pois a empresa dispõe de tecnologia de ponta do setor, com um elevado nível de automatização de suas operações, capacidade técnica e domínio sobre as tecnologias de processos, organização e gestão da produção.
O processo de preparação e conformação é assegurado por um conjunto de tecnologias, controle laboratorial interno, e utilização dos serviços laboratórios do SENAI/SP.
A Secagem é assegurada por um secador contínuo, que devido às preocupações ambientais recupera todo o ar quente disponível no sistema de resfriamento do forno túnel.
O processamento térmico do material – queima – é efetuado em forno túnel contínuo a combustível sólido (serragem de madeira), onde os produtos são submetidos a temperaturas de até 900°C, utilizando uma tecnologia sustentável, garante homogeneidade de cor, qualidade e não agride o meio ambiente.
A cerâmica da Mata, faz controle desde a extração da matéria-prima, até o produto acabado, em laboratório interno e externo(Senai Lec Itú – Senai Tatuí –), para dar garantias de qualidade do seu produto.
O seu sistema de controle de produção permite responder às exigências das normas, e especificações técnicas aplicáveis da ABNT NR 15270. Para melhoria e crescimento da empresa, a Cerâmica da Mata está implantado a Certificação do PSQ – Programa Setorial de Qualidade – vinculado ao PBQP-H através da parceria com Anicer (Associação Nacional de Ceramistas).
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades (CMMAD, 1987).
O desmatamento gera consequências graves ao meio ambiente, como a erosão, as alterações climáticas, a desertificação etc. Qualquer medida tomada no sentido de diminuí-lo é importante para a sociedade. A fim de buscar alternativas para minimizar tal dano, a Cerâmica da Mata faz a utilização pó-de-serra e cavaco gerados por madeireira e secarias como combustível para seu processo de secagem e queima. A utilização destes resíduos diminui a produção e emissão de metano(CH4), assim como proporciona combustão mais eficiente emitindo menos dióxido carbono (CO2) ao meio ambiente. Além dessas iniciativas a Cerâmica da Mata matem plantios de eucaliptos e pinus.
A Cerâmica da Mata também faz incorporação resíduo de celulose gerado das indústrias de papel na sua matéria prima, onde este possibilidade melhor trabalhabilidade da massa, dando assim melhores condições aos efeitos da retração do produto durante o processo de secagem.
Os blocos cerâmicos estruturais são utilizados em alvenaria que as paredes têm a função de sustentar a construção. Pode dispensar estruturas de concreto armado, suportando vários pavimentos. Este tipo de bloco não pode ser cortado ou serrado e as paredes estruturais não podem ser removidas ou alteradas depois de prontas. Por isso, há uma diversificada família de blocos estruturais (que inclui peças como blocos inteiros, meios-blocos, blocos compensadores, canaletas entre outros) que tornam possível a execução de paredes com encaixes adequados. O sistema também permite a execução de projetos racionalizados – com a redução de perdas de materiais, a diminuição de entulho e maior agilidade na obra. Por norma, possuem de 3,0 MPa, mas o mercado dispõe de blocos com resistências variadas e superiores do que se pede na Norma Brasileira. “É importante elaborar um bom projeto em alvenaria estrutural para escolher a família correta de blocos. E sempre consultar as normas e procurar fornecedores idôneos, que sigam as exigências da ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A alvenaria estrutural cerâmica é uma tecnologia construtiva tradicional, utilizada a milhares de anos. Nos últimos 30 anos, a alvenaria estrutural apresentou grandes e visíveis avanços, tornando-se um processo construtivo racionalizado com normas técnicas consistentes e razoavelmente amplas.
A alvenaria estrutural é definida como um processo construtivo em que as paredes são elementos resistentes compostos por blocos, unidos por juntas de argamassa capazes de resistir a outras cargas, além do seu peso próprio (PENTEADO, 2003; CAVALHEIRO, 2006). Ela pode ser protendida (CAMACHO, 2006), armada ou não armada. É também conceituada como um processo construtivo que se caracteriza pelo emprego de paredes de alvenaria e lajes enrijecedoras como estrutura suporte de edifícios e dimensionada a partir de um cálculo racional e de confiabilidade determinável (SABBATINI, 2003; FRANCO, 1992; CAVALHEIRO, 2006).
Utiliza como estrutura as próprias paredes. Portanto difere das estruturas convencionais de concreto armado pelo fato de não necessitar de vigas e pilares, ou seja, não tem uma estrutura de elementos lineares, posteriormente preenchido por paredes de vedação.
Para a execução das paredes, o emprego de blocos com dimensões e resistência adequadas ao projeto é fundamental. Além disso, estas unidades devem ser moduladas, isto é, devem apresentar relações apropriadas entre suas medidas, para possibilitar definida amarração entre elas. A partir destas, chega-se a uma planta com coordenação modular incrementando a racionalização do sistema.
O bloco com vazados na vertical confere facilidades nos processos de alvenaria estrutural, os vazados diminuem a massa dos blocos, permitindo peças de maiores dimensões, possibilitando economia de argamassa de assentamento, além de possibilitar a passagem das instalações, assim, à produtividade no levantamento de paredes aumenta consideravelmente.
As famílias são constituídas do bloco, do meio bloco e do bloco e meio, bem como de peças complementares para respaldo, vergas e contravergas, chamadas canaletas. É importante salientar que estes blocos são assentados, usualmente, com argamassa mista de cimento, cal e areia, de resistência e consistência adequadas ao projeto e à técnica de argamassamento empregada.
A alvenaria estrutural tem grande capacidade resistente à compressão e assim, em geral, não precisa armadura. Neste caso estamos diante da alvenaria estrutural não armada. Mas forças laterais, como as originadas da ação do vento, ou excentricidades de cargas, podem conduzir à tração nas paredes. Neste caso devem-se colocar barras de aço, devidamente calculadas, nos vazados de determinados blocos, os quais são posteriormente preenchidos com graute, uma espécie de micro concreto neste caso está diante da alvenaria estrutural armada.
Mas mesmo na alvenaria estrutural não armada é recomendável a colocação de armadura construtiva leve, em pontos estratégicos das paredes, para conferir ductibilidade ao conjunto e evitar assim possíveis patologias ou mesmo danos de ações imprevisíveis.
Economia, segurança, qualidade e rapidez de execução, permitem à alvenaria estrutural adequar-se tanto a obras populares como de padrões mais elevados. O desenvolvimento de pesquisas, formação de profissionais habilitados nas universidades e de fabricantes de blocos com modernas tecnologias de produção, são suportes importantes para assegurar a permanência e o desenvolvimento deste importante sistema construtivo no Brasil.
A Cerâmica da Mata incentiva e acompanha estudos/ações sobre melhoria qualidade e desempenho do bloco estrutural cerâmico. De forma estar sempre atualizada as exigências normativas e satisfação dos clientes.
É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento da edificação e também pela compartimentação dos ambientes internos. Sendo uma edificação executada pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos paredes de alvenaria, a vantagem do bloco de vedação vertical para o vedação horizontal, é que ele facilita a passagem da instalação hidráulica e elétrica.
Vantagens: BLOCO ESTRUTURAL E VEDAÇÃO VERTICAL CERÂMICO
- Permite a construção de casas e edifícios sem colunas de sustentação, além de todas as vantagens da vedação racional:
- As alvenarias estruturais empregam blocos cerâmicos de resistência maior ou igual a 3 Mpa (NBR15270);
- Eliminação de fôrmas de madeira ou metálicas;
- Elimina a necessidade de colunas de sustentação;
- Menor taxa de consumo de armadura;
- Blocos modulados permitem paginação sem desperdícios;
- Blocos que permitem embutir as instalações elétricas sem quebra evita retrabalham;
- Blocos que permitem embutir as instalações hidráulicas, nas chamadas paredes hidráulicas (s/ função estrutural) – menor retrabalho;
- Redução do desperdício e do volume de entulho na obra;
- Menor consumo de mão-de-obra;
- Redução do tempo de execução das alvenarias;
- Menor consumo de materiais de acabamento;
- Conforto térmico-acústico insuperável da cerâmica;
- Insuperável estabilidade dimensional por variações de umidade e temperatura;
O somatório desses elementos montou o alicerce para o enorme salto técnico econômico no sistema da construção civil. Estudos conduzidos por renomadas universidades brasileiras, como a Politécnica da USP, a Universidade Federal de São Carlos (SP) e a Federal do Rio Grande do Sul, comprovam que a alvenaria estrutural permite reduzir o custo das obras em até 30% (em torres de até quatro pavimentos) e 15% (em torres com 20 pavimentos), com ganhos ambientais, por praticamente não gerar rejeitos de canteiro e quase não utilizar fôrmas e escoras de madeira.